Destaque da base do Flamengo, volante Khauan é terceira geração de jogadores na família

  • 16/11/2021
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Destaque da base do Flamengo, volante Khauan é terceira geração de jogadores na família

O volante Khauan é um dos destaques da equipe sub-15 do Flamengo. Terceira geração de jogadores na família, o garoto tem o futebol no DNA. Filho do atacante Carlos Calmon, que defendeu clubes tradicionais no país nos anos 2000, o volante preferiu seguir a posição do avô, de quem herdou a camisa 5.

O avô e o pai de Khauan foram atletas profissionais. O avô José Calmon, já falecido, foi ídolo do Uberaba e atuou no América-MG nas décadas de 50 e 60. O pai, Carlos Calmon, era centroavante e rodou vários clubes, como Fortaleza, CRB, Avaí e Vila Nova-GO.

O volante Khauan, que disputou a Premier Cup, popularmente chamada de Copa Nike, e ficou em terceiro lugar com o sub-15 do Flamengo no último final de semana, citou a importância das demais gerações para a consolidação da veia esportiva da família.

– Meu pai me apoia e me dá muitos conselhos e dicas. Conhece bem os caminhos da vida e dentro das quatro linhas. Isso me dá segurança para seguir com meus objetivos e sonhos. Meu avô era demais, acompanhava meu pai nos meus primeiros treinos e me ensinava a tocar pandeiro. Sinto muito a falta dele, mas sei que lá de cima ele está se sentindo orgulhoso por tudo que vem acontecendo – falou o volante da base rubro-negra, que foi eleito duas vezes melhor em campo na Copa Nike deste ano.

O pai do volante do Flamengo relembrou que o avô de Khauan, Zé Calmon, foi muito importante nos primeiros passos do garoto no futebol e que a camisa 5 é uma das "heranças" deixadas por ele.

– Ele levava o Khauan nos treinos, ensinava a tocar pandeiro. Lógico que a tristeza nossa é ele não estar mais aqui, mas ele está nos vendo lá de cima. O Khauan está herdando a camisa 5 do meu pai – falou Carlos Calmon, cujo irmão Marco Túlio também foi volante e o tio, o Barbosa, foi treinador.

Do interior de Minas ao Flamengo

Khauan Schlickmann Calmon nasceu em Santa Catarina e morou em Uberaba, no Triângulo Mineiro, dos 4 aos 10 anos. Nessa época, o pai Carlos Calmon chegou a ser gerente de futebol do time da cidade, o Uberaba. O garoto, então, começou a jogar futebol e futsal em escolinhas por lá.

Aos 11 anos, ele seguiu rumo a Curitiba, onde jogou na base do Athletico e do Coritiba. Em abril deste ano, acertou com o Flamengo. Depois de um período de adaptação difícil, entrou no time e não saiu mais.

– No início não foi fácil, passei por um tempo de adaptação e fiquei no banco vários jogos. Me sentia triste, pois por onde passei sempre joguei. Eu entrava no decorrer dos jogos, mas não é a mesma coisa. Aos poucos fui conquistando meu espaço e ganhando a confiança do treinador – disse Khauan.

"Vestir o manto sagrado é surreal! Jogar no maior clube do Brasil, com essa torcida, com a estrutura e as condições que temos é maravilhoso. Não tenho palavras para descrever, é um sonho" , completou o garoto.

Objetivos bem definidos

Além da admiração pelo pai e pelo avô, Khauan tem como ídolo um volante alemão. Para ele, o estilo de Toni Kross, do Real Madrid, é referência.

– Ele é da mesma posição minha, tem inteligência, técnica e precisão nos passes. Quase não erra e isso me encanta – falou.

A partir de 2022, Khauan fará parte da equipe sub-17 do Flamengo. Apesar de novo, o volante já tem metas bem definidas para as próximas temporadas.

– Neste momento meus maiores objetivos são vestir a camisa da Seleção Brasileira nas categorias de base e me profissionalizar no Flamengo – definiu.

Pai coruja

Carlos Calmon, pai de Khauan, se aposentou em 2009 no CRB. Sempre por perto, ele analisa que muita coisa mudou no futebol e torce para a sequência da carreira do filho. Conselhos de quem vivenciou o mundo profissional do esporte cabem bem neste momento de formação.

– Hoje é tudo mais moderno, atualizado. A gente acompanha para dar um suporte para ele, para que seja bem assessorado, possa ser feliz na carreira de futebol, que é o sonho dele. E o Khauan estando feliz, nós estaremos felizes torcendo por ele. Que Deus possa abençoá-lo – finalizou o pai.


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