MS começa as Paralimpíadas Escolares 2021 com 36 medalhas conquistadas

  • 25/11/2021
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MS começa as Paralimpíadas Escolares 2021 com 36 medalhas conquistadas

Mato Grosso do Sul iniciou as Paralimpíadas Escolares 2021 com força total e conquistou 36 medalhas (13 ouros, 13 pratas e 10 bronzes) nesta quarta-feira (24), primeiro dia da competição realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP). As disputas da maior competição do mundo para atletas com deficiência em idade escolar seguem até sexta-feira (26).

Os 72 paratletas de Mato Grosso do Sul disputam sete das 13 modalidades presentes nas Paralimpíadas: atletismo, bocha, futebol de sete (para paralisados cerebrais), judô, natação, parabadminton e tênis de mesa. Ao todo, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento conta com 902 atletas, de 25 unidades da federação.

O atletismo foi a modalidade com o maior número de medalhas asseguradas no primeiro dia de provas, totalizando 26. Destas, nove são de ouro, 10 de prata e sete de bronze. A natação vem logo atrás, ao conquistar oito medalhas (três ouros, três pratas e dois bronzes). O judô chegou ao pódio duas vezes, levando um ouro e um bronze. As demais modalidades ainda estão em fase classificatória e não definiram seus medalhistas.

Allan Diogo Robim foi o responsável por faturar a primeira medalha para o estado na 14ª edição das Paralimpíadas Escolares. O estudante-paratleta de 16 anos garantiu a prata nos 100 metros, na classe T13 (deficiência visual). “Eu sempre sinto orgulho por representar o meu estado. Esse é meu terceiro ano e sempre estou tentando ganhar medalhas. Não parei de treinar [na pandemia], estou aqui de novo e com medalha no peito”, destaca. O sul-mato-grossense leva mais uma medalha para casa, ao terminar em segundo no salto em distância.

Ex-árbitra de atletismo, Katia da Silva Peres já esteve em grandes eventos nacionais, como a Corrida Internacional de São Silvestre e diversas edições de campeonatos brasileiros da modalidade. No entanto, participa pela primeira vez de uma competição paralímpica como técnica. “É uma experiência inesquecível, uma diversidade tão grande que fico maravilhada, principalmente com a questão da superação e a garra de muitos atletas. São exemplos para a vida”, confessa. A treinadora de Rio Brilhante, logo na estreia, viu sua atleta, Maisa Ferreira dos Santos, ganhar o ouro nos 75 metros sub-16, na classe T54 (deficiência física).

Quem também acompanhou de perto mais um ouro para Mato Grosso do Sul foi Ivanilde Pinheiro, de 49 anos, mãe do nadador Gustavo Pinheiro da Cunha, que foi o melhor nos 25 metros livre sub-14, pela classe S8 (deficiência física). O nervosismo tomou conta a cada deslize na piscina e ao ver que se filho bateu em primeiro, Ivanilde não conteve as lágrimas. “Me emocionei porque é uma luta muito grande de reconhecimento na sociedade. Uma criança com deficiência passa por muito preconceito na vida, é vista de outra forma e tem de demonstrar que é capaz”, relata.

Esta é a primeira vez que o atleta, de 11 anos, participa da maior competição paradesportiva escolar do planeta. Gustavo foi diagnosticado com mielomeningocele (malformação congênita da coluna vertebral) e tem a natação como ferramenta essencial de fisioterapia. “O esporte abre portas e abriu para o meu filho. Além de se sentir incluído, a natação traz benefícios ao corpo dele”, completa Ivanilde.


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