Buracos espalhados por Campo Grande ganham placas de protesto; veja vídeo
11/04/2025
(Foto: Reprodução) Moradores indignados com a situação espalharam placas nos buracos da cidade. Prefeitura afirma que já iniciou plano de recuperação. Buracos geram revolta e ganham placas de protesto em Campo Grande (MS).
Moradores revoltados com a quantidade de buracos em Campo Grande (MS) protestaram de uma forma diferente. Placas com frases direcionadas à prefeita, Adriane Lopes (PP), foram colocadas dentro das crateras. Veja o vídeo acima.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp
Na rua Portuguesa, próxima à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), uma placa foi colocada com a seguinte frase: "Cuidado: prefeita não está trabalhando". A mesma mensagem aparece em um buraco ainda maior entre as ruas Dolor de Andrade e Arthur Jorge, no bairro São Francisco.
Já no bairro Parati, outra mensagem é dada: "Movimentando a economia de mecânicos e borracheiros". A cratera está no cruzamento entre as avenidas Gabriel Spipe Calarge e João Hernandes.
Moradores revoltados em Campo Grande colocam placas em buracos.
Redes sociais
Promessa de solução
Em entrevista ao g1 sobre os 100 dias de gestão, Adriane Lopes foi questionada sobre o serviço de tapa-buracos, que é considerado lento pelos moradores. A prefeita afirmou que dias chuvosos atrapalham o trabalho das equipes e comprometem a estrutura do asfalto, mas que existe um plano de recuperação já iniciado na cidade.
Ao ser questionada sobre o prazo para que a maior parte dos buracos seja fechada, Adriane respondeu apenas que isso vai acontecer em um "curto espaço de tempo".
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos iniciou, nesta segunda-feira (7), na capital, a operação tapa-buracos. Trabalhadores estão divididos entre sete equipes, de forma simultânea, nas sete regiões da cidade. O objetivo da operação, segundo o secretário Marcelo Miglioli, o objetivo da operação é fechar de 1,5 mil a 2 mil buracos por dia.
Ao g1, o secretário deu um prazo de 30 dias. “Com 30 dias, nós vamos ‘distancionar’ o problema que tivemos. Nós já vamos ter tampado os maiores buracos, as principais ruas e avenidas, e nós vamos continuar. Nossa meta é fazer 60 dias de trabalho intenso com recurso financeiro do município e depois voltarmos ao ritmo normal do tapa-buraco”, afirma.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: